segunda-feira, 9 de junho de 2008

Há 4 anos...


Há 4 anos, dia 09/junho, neste horário, eu estava indo para o hospital...


Nossa, 4 anos é tempo, hein? e já se passaram...


Lembro-me que passei antes no mercado pra comprar um filme para a máquina fotográfica, eu tinha que registrar o momento.


De lá para cá muita coisa aconteceu. O que foi de ruim e incômodo, ainda bem, acabei esquecendo. Dores vieram e passaram, dentes nasceram, febres ficaram fortes de madrugada, tombos que deixaram aquelas manchas roxas... Broncas, castigos, discussões... Quem é que disse que a gente não deve falar "não" pra criança? Provavelmente alguém sem filhos...


Tirando isto, o que foi bom nunca vou esquecer. O primeiro passo, a primeira palavra, a primeira vez que segurou o lápis, as viagens, as brincadeiras, as tentativas e erros, as tentativas e acertos, o primeiro "eu te amo", o primeiro "por que?". Tantos momentos que não daria pra escrever aqui.


É impossível descrever o olhar de uma criança pedindo ajuda, agradecendo, desafiando e confiando em você.


É impossível descrever o amor que sinto e que quando penso e escrevo aqui, meus olhos encham de lágrimas...


Parei.


Voltei, só pra terminar e dizer que há 4 anos pude conhecer o que é ser mãe e venho aprendendo a sê-lo, a cada ano, mês, semana, dia... a cada momento.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

PARI

Não, não é o bairro, é pari do verbo parir.
Pois é, depositei minha dissertação hoje, seis exemplares, na secretaria de pós graduação do IA/Unesp... que sensação de alívio.
Pode parecer bobagem, não achei realmente que esse sentimento de alívio, fim de uma etapa, pudesse ser tão forte... Voltei rindo pra casa...
Na verdade, posso dizer que quem sabe do que estou falando, conhece essa sensação, alguns com mais intensidade, outros com menos, mas que conhecem, conhecem...
Alguns podem bancar os durões: "ah, que besteira, Val...", como algumas pessoas duronas me diziam antes do meu primeiro parto importante, o da Helena, óbvio, que amor de mãe é algo culturalmente construído, só tenho uma coisa a dizer: VÁ PARIR.