Eu ia lá, sempre, quando eu era adolescente... Ia sozinha, andava, andava, pensava...
Continuei convivendo com a Avenida Paulista sempre, o Flávio tinha uma banca de livros lá.
Há muito tempo não passava por lá assim, deforma displicente, sem correria para trabalhar,até que outro sábado fui, com a Helena.
Sabe a Avenida, à noite, perto da Augusta? Tinha um saxofonista tocando na rua, pessoas indo ao cinema, ou comer, ou beber, aquele clima... clima adorável diga-se de passagem.
E lá estávamos nós, andando, pensando e conversando, como duas amigas... foi muito bom.
