segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

e mais um ano se vai...

Pois é, aguardando 2010 e refletindo sobre 2009.
E, nessa reflexão, pensei nas frases mais ditas por mim, no ano que finda...

Ao telefone:
- Oi cunhada!
- Oi Má!

À Helena:
- Eu te amo...
- Que você quer comer?
- Cuidado!
- Senta e come!
- Deita, fecha o olho e dorme.
- Vai logo!
- Pára de falar chorando!
- Tira esse dedo da boca!
- Só duas balas.
- Salgadinho só no final de semana...
- Não aguento mais ver esse filme... (no caso, a barbie)
- Ai minha coluna.
- Lindona!

Aos alunos:
- Bom dia pessoas! (ou boa tarde, ou boa noite)
- É isso mesmo.
- O trabalho era para semana passada.
- É, com consulta.
- É pessoal, tem que ler!

Ao ver o saldo na conta:
- PQP!!!

Bom ano!!!
Feliz 2010!!!!!!!!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Ser mãe de menina é...

Sem a pretensão de escrever um tratado de como educadar meninas (ou meninos, será que alguém realmente sabe?) fiquei pensando em peculiaridades femininas que afloram na infância, a Helena fez 5 anos...
Lembrei-me daquele álbum de figurinhas Amar é..., você se lembra? Anos 80. Claro, eu menina, colecionei.
Então vai: Ser mãe de menina é:
- Assistir Crônicas de Nárnia três vezes no mesmo dia, porque a Lucia é lindinha e é tudo muito emocionante.
- Ler histórias de princesas e fadas porque é tudo muito romântico.
- Ver fadas, elfos e bruxas boas.
- Acostumar a vista porque tudo é cor-de-rosa.
- Acostumar mesmo a vista porque existem vários tons de rosa.
- Depois de acostumar a vista treinar combinações de roupas, meias, presilhas e sapatos, afinal nem tudo é rosa, mas tem que ornar...
- Brincar de casinha e comidinha, mesmo que voce odeia limpar a casa e fazer comida.
- Ter alguém em casa com super poderes: de princesa bailarina...
- Ser avó de bonecas.

E antes que alguém diga: "isso é cultural", "bobagem, depende da criação", eu digo, voce é mãe? Se for, não vai dizer isso.
Ok, assim não dá pra argumentar? Bom, pergunte pra quem me conhece então, se tudo isso que descrevi acima pode ser influência minha...
Bom, tá certo, faldas elfos e bruxas boas são por minha conta...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Roda-mundo

Senti o estômago embrulhar. Era como se tudo girasse de repente, o céu não estava mais sobre o topo da minha cabeça. Sabe, onde nascem os cabelos? Não que eu ainda os tenha em grande quantidade. Ah, essa calvície genética, sempre me dão mais idade do que eu tenho, pois as "entradas" fazem com que eu aparente ser mais velho.
Aliás, por falar em aparência, o que eu aparentaria agora? Será que repararam? Notaram a zonzeira que me deu? Todos? Sim, porque não lhe disse antes, estou bem no centro da cidade, naquela região onde as ruas são apenas para os pedestres, não circulam carros, ou seja, as pessoas têm tempo para notar certos acontecimentos, contratempos e acidentes.
E eu nesse estado! Estariam zombando? Preocupados? Será que esse potencial tempo dos que trafegam a pé ainda existe numa cidade tão grande? Ou será que o tempo dos que estão nos carros, presos nos congestionamentos se alargou tanto que, paradoxalmente, esses sim podem perceber o que se passa ao redor? Talvez tivessem me notado. Sim, porque não lhe disse antes, mas é hora do "rush", ou seja, tem muita gente na rua.
E essa rua é suja, pense bem, centro de uma grande cidade, no fim de tarde, garoando... Sim, porque também não lhe disse antes, tinha chovido há algum tempo, mas agora, somente com a garoa, muitos se atrevem a andar por aí sem guarda-chuva, muitos...
Ouvi algumas vozes, continuava enjoado como num brinquedo de parque de diversões que roda, gira e roda sem você poder controlar. Realmente, não fora a primeira vez que isto me aconteceu.
Meus amigos haviam me avisado: "olhe por onde anda", "olhe por onde pisa" e agora isso, via o céu de frente e via... via os meus pés!
Pois é, eu realmente deveria ter visto por onde eu pisava e não ter corrido por causa da garoa, o escorregão foi cinematográfico, você pode até imaginar, com meu um metro e novente e calçados 46.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Ideias

Sou do tempo do 2o. Grau Técnico, quando a CEFET era ETFSP, ou seja, Escola Técnica Federal de SP, tinha vestibulinho, nem sei se ainda tem, e o colegial durava quatro anos, aulas de segunda a sábado.

Fiz cursinho pra entrar na Federal, ela era meio a USP do Ensino Médio, e é do cursinho que me veio a lembrança de um professor e da aula de acentuação.

O nome dele era Raimundo, deve ter morrido já, ele era bem idoso em 1986...

Lembro de um dia, no início da aula, ele dizer: fechem o caderno, não anotem nada, eu vou dar uma aula sobre acentuação, uma única regra, e vocês nunca mais vão errar.
Pois foi dito e feito, não me lembro de nada do que ele disse depois, só bem do comecinho: "pá, pé e pó", ele disse... Não sei as regras de acentuação que estão nas gramáticas, mas nunca mais errei ou tive dúvidas de como acentuar palavras.

Pois é, não que eu ache ruim as novas regras da ortografia, na verdade até achei legal, o problema é que uma de minhas melhores habilidades foi completamente arrasada... Fiquei até sem idéias, ou melhor, ideias para escrever...

Professor Raimundo, como faria sua aula agora? Pá, pé e pó ainda levam acentos?